Uma estrela para colocar na porta, dobrada com papel de embrulho. No final dei uma nova cara usando uma ideia que aprendi com @oliviaorigamideco no Instagram.
Estrelas Cintilantes
São tão brilhantes, Tão cintilantes, A piscar no céu, Mesmo em cima do nosso chapéu.
Certo dia, Caiu uma estrelinha, Que precisava de companhia, De uma rapariguinha.
Encontrou uma menina, Já a dormir, Era pequenina, Mas começou a sorrir.
A menina estava encantada, Assim como a estrelinha, Ficou aconchegada, Com a nova amiguinha.
Num outro dia, tinha a estrelinha de partir, despediu-se da sua companhia, que estava a sorrir.
Há um tempo atrás conheci esta história através da maravilhosa narração da Benita Prieto.
Foi paixão imediata. Andei na internet e descobri o texto na página da Editora Informal com esta sugestão de narrativa:
O castelo Amarelo
Preparação: A historia é contada normalmente, alguns dos objetos que fazem parte da narrativa são de cor amarelo, quando eles forem mencionados, os ouvintes devem pronunciar a palavra AMARELO bem alto, a entonação que se dará a esta palavra varia de acordo com o que ela representa, assim:
O castelo é AMARELO – em tom de início da narrativa, melodioso O vestido da menina é AMARELO – em tom de alegria O sapato é AMARELO – em tom de desgosto O pijama é AMARELO – em tom sussurrado O cravo é AMARELO – citando sílaba por sílaba O rosto das pessoas fica AMARÉÉÉÉÉLO O fantasma é AMARELO – em tom fantasmagórico Em outras pausas a palavra AMARELO é citada normalmente
Desenrolar: Conta-se a história:
Era uma vez um rei que vivia em um castelo AMARELO (melodioso), cercado por um imenso jardim cheio de cravos A-MA-RE-LOS. Esse rei tinha uma filha, que era muito linda. A princesinha era boa, obediente e estudiosa.
Todos os dias ela acordava muito cedo, tirava o seu pijaminha AMARELO (sussurrando) e vestia o seu vestido AMARELO (alegria). Ela gostava muito do seu vestido AMARELO (alegria) porque achava que esta cor ficava bem em vestidos. Porém os seus sapatos AMARELOS (desgosto) ela não gostava, não acha que sapatos deviam ser AMARELOS.
Depois disso ela ia dar uma volta no jardim e gostava de colher um cravo A-MA-RE-LO. Essa era a vida da menininha: Levantar, tirar o pijama AMARELO (sussurando), vestir o vestido AMARELO (alegria), os sapatos AMARELOS (desgosto) e cheirar o cravo A-MA-RE-LO.
Uma noite a princesinha estava dormindo muito gostosa na sua cama AMARELA, com lençóis AMARELOS, no seu travesseiro AMARELO, com o cobertor AMARELO, e o seu pijama AMARELO (sussurrando) quando levou o maior susto, na porta de seu quarto havia um enorme e horrível fantasma AMARELO (fastasmagórico). A menina imediatamente ficou com o rosto AMARmuito medo e ficou esperando que chegasse logo de manhã para contar para o seu pai.
No dia seguinte o rei estava muito ocupado, trabalhando em seu escritório quando a menininha chegou correndo dizendo?
– Papai, esta… noite… eu estava dormindo em minha cama AMARELA, com… lençóis…. AMARELOS, no… meu… travesseiro… AMA
RELO, com… cobertor AMARELO, e… meu… pijama AMARELO (sussurrando) quando… eu vi… um terrível… fantasma AMARELO!
Quando o rei ouviu a sua filha contar o caso do tal fantasma, disse logo:_ Minha filha fantasma não existe e nunca existiu. É peraltice do copeiro que é um rapaz muito brincalhão, de noite ele se enrola em um lençol AMARELO e sai pelos corredores do castelo AMARELO (melodioso), que tem um jardim cheio de cravos A-MA-RE-LOS para pregar sustos nos amigos. Mas eu vou acabar com essas brincadeiras de fantasmas AMARELOS (fantasmagórico)
Mandou chamar o chefe dos guardas que vestia uma linda farda AMARELA.
– Pronto Majestade! As ordens!
O rei disse:
– Chefe dos guardas, alguma coisa está errada no castelo AMARELO (melodioso) envolto de jardins com cravos A-MA-RE-LOS. Esta noite minha filha foi dormir e tirou o seu vestido AMARELO (alegria) e o seu sapato AMARELO (desgosto) vestiu o seu pijama AMARELO (sussurro) e deitou na sua cama de lençóis AMARELOS, com travesseiro AMARELO e cobertor AMARELO, e dormiu quando de repente ouviu um barulho no corredor e acordou. Pois bem, na porta do quarto minha filha viu um fantasma AMARELO (fantasmagórico)
– Já sei disse o chefe dos guardas que vestia uma linda farda AMARELA. É o Sebastião, o copeiro. Certamente é brincadeira do Sebastião. Toda a noite ele faz isso e sai pelos corredores do castelo AMARELO (melodioso), que tem em volta jardins cheios de cravos A-MA-RE-LOS a dar sustos em todo o mundo.
– Então, você tem que dar um jeito nisso!
– Deixe comigo, pois eu já sei o que vou fazer.
O chefe dos guardas de farda AMARELA, preparou uma lata de tinta bem grande. Tinta azul bem forte. E ficou escondido np alto da escada atrás da porta.
Enquanto isso a princesinha se preparava para dormir. Tirou o vestido AMARELO (melodioso) e os sapatos AMARELOS(desgosto) vestiu o pijama ANMARELO(sussurrando) e se deitou na cama de lençois AMARELOS, morrendo de medo que o fantasma AMARELO (fantasmagórico) aparecesse.
De repente na escada começou-se a ouvir um hhap chap… Quem seria?
O fantasma AMARELO (fantasmagórico).
Era o Sebastião, o copeiro peralta, que gostava de se enrolar em um lençol AMARELO e fingir que era um fantasma AMARELO (fantasmagórico). Quando o Sebastião estava bem no meio da escada, o chefe dos guardas tomou a lata de tinta azul e zás – despejou a tinta azul em cima do Fantasma que ficou…
Que ficou…
Neste momento as crianças poderão ficar em dúvida se dizem amarelo ou mesmo azul, mas o correto é VERDE que é a mistura de amarelo com azul.
Deixo-vos esta divertida sugestão para celebrar o Halloween ou simplesmente para brincar com o amarelo.
Vamos celebrar o halloween com uns postais para os amigos? Com um quadrado de papel fazemos um chapéu de bruxa em origami e com cartolina o postal, decoramos a gosto e já está! Apresentei três opções, mas são só sugestões.
Nos meus postais aproveitei para enviar também este poema do António Mota
Numa casa muito estranha
Numa casa muito estranha
toda feita de chocolate vivia uma bruxa castanha que adorava o disparate.
Punha os copos no fogão as panelas na banheira os sapatos nas gavetas as meias na frigideira; escrevia com fios de água dormia sempre de pé cozinhava numa cama e comia no bidé.
Varria a casa com garfos limpava o pó com farinha deitava cem gatos na sala
e dormia na cozinha.
Nota: Ainda estamos em Outubro, o mês de alertar para a Prevenção do Cancro da Mama, este mês vou tentar publicar sempre com cor de rosa.
Ando há uns dias a fazer experiências para o natal. Estrelas, árvores, coroas, com papeis reciclados ou lindos papeis de origami.
Hoje tive uma ideia: tenho pedido que guardem e me entreguem os “envelopes” das saquetas do chá, e tenho usado para fazer em muito pequeno alguns origamis. Hoje resolvi fazer uma coroa. Usei a mesma técnica modular que aprendi para a árvore e fui encaixando triângulos até fazer a coroa.
Dias de Natal
Natal. E, só pelo facto de o ser, o mundo parece outro. Auroreal e mágico. O homem necessita cada vez mais destas datas sagradas. Para reencontrar a santidade da vida, deixar vir à tona impulsos religiosos profundos, comer e beber ritualmente, dar e receber presentes, sentir que tem família e amigos, e se ver transfigurado nas ruas por onde habitualmente caminha rasteiro. São dias em que estamos em graça, contentes de corpo e lavados de alma, ricos de todos os dons que podem advir de uma comunhão íntima e simultânea com as forças benéficas da terra e do céu. Dons capazes de fazer nascer num estábulo, miraculosamente, sem pai carnal, um Deus de amor e perdão, contra os mais pertinentes argumentos da razão.
A quem nunca aconteceu começar a ler um livro e quando quer parar descobrir que se esqueceu do marcador, levante o braço.
A minha sorte é normalmente acompanhar o livro de um chá e ….transformar o pacote vazio num marcador. Rápido, simples e usando um dos 3 R’s – reutilizar.
Podia estar a ler um livro de contos, ou de histórias de encantar, mas encontrei uns poemas do José Barata Moura.
Como é o Dia Mundial da Alimentação vamos celebrar com esta:
Era uma vez um rei
Era uma vez um rei Com uma grande barriguinha Comia, comia E mais fome tinha.
Bom dia, Sr, Rei! Como passa Vossa Alteza?!… Se continua a comer tanto Vai rebentar com certeza”. Isto dizia o bobo, No meio de uma palhaçada Mas o rei continuava Como se não fosse nada.
Bom dia, Sr, Rei! Viva a Vossa Majestade! Depois de tanto comer Como é que ainda tem vontade? Isto dizia a Rainha Meia triste, meia zangada, Mas o rei continuava Como se não fosse nada.
Bom dia, Sr, Rei! Vossa Alteza é o maior, Um rei deve ser grande Se for gordo ainda é melhor. Isto dizia o cozinheiro Olhando o rei de alto a baixo, O rei que coma, que coma Quero lá perder o tacho.
Bom dia, Sr, Rei! Faz Vossa Alteza muito bem Os reis são feitos para comer Para beber e dormir também. Isto dizia o conselheiro Esfregando as mãos de contente O rei que coma, que coma Enquanto eu sou o Regente.
E para final desta história Já com tanto que contar, Vamos dizer-lhe amiguinhos, Como o rei se passou a chamar Sua Alteza de tanto comer, Já só andava à cambalhota, O povo chamou-lhe então O não sei quê, é o “Rei bolota”.